domingo, 23 de maio de 2010

A "coincidência" da "coerência"?

Dunga afirma que desde o início de seu trabalho no comando técnico da seleção brasileira primou pelo amor a camisa, a vontade de jogar pela seleção, pelo envolvimento com a pátria. A volta da "pátria de chuteiras". Dunga testou vários meio-campistas com características de marcação que poderiam fazer as vezes de segundo homem na criação caindo pelo lado direito. O Brasil conseguiu vitórias dilatadas contra adversários de um patamar igual ao seu. Derrotou Argentina em amistoso, final de Copa América e Eliminatórias para a Copa do Mundo. Derrotou a Inglaterra de Fabio Capello. Derrotou a Itália pela Copa das Confederações. Humilhou Portugal em um amistoso em Brasília. Tudo as mil maravilhas? Não. O mesmo Brasil que emplacou seus adversários "iguais" também emperrou diante de adversários de menos prestígio e categoria. O mesmo Brasil empatou em casa pelas eliminatórias com a Bolívia. Empatou com a Colômbia. Sofreu contra o Equador. Ganhou de Egito, África do Sul e Estados Unidos pela Copa das Confederações da maneira que todos lembramos, num sufoco!

Dunga se gaba e se apresenta como salvação e mártir da esperança apoiado nos números no primeiro parágrafo. Esquece-se que nem todos têm a memória curta ou afetada pelas suas repetições de "maravilhas" à frente da seleção.
Convocou os que lhe deram suporte para propagar "seus" feitos e eliminou os que "mancharam" seu currículo perdendo a Olimpíada de Pequim. Ronaldinho Gaúcho, Hernanes, Pato... Esses pagaram por não terem ganhado uma competição onde nossa rival foi infinitamente superior.
Bastava Dunga admitir isso e hoje estaríamos imaginando a seleção mais criativa mas...

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