sábado, 10 de julho de 2010

Nova fórmula de disputa para a Copa do Mundo

Uma enquete feita em um site mostrou que a Copa 2010 não agradou aos torcedores: a maioria dos participantes considerou o Mundial da África do Sul o pior da história. A culpa é da primeira fase: muitos jogos ruins (e muitas seleções horríveis), média baixíssima de gols. Depois, no mata-mata, a Copa engrenou e foi até muito boa.



Mas não basta analisar e reclamar. É preciso também pensar no que pode ser feito para melhorar a Copa do Mundo. Sugiro uma redivisão das vagas nas Eliminatórias. Repensar o calendário também é importante, embora difícil. Nova sugestão, que mexe apenas com a fórmula de disputa, sem alterar o número de participantes, o tempo de realização do torneio nem a quantidade de jogos. Espero que gostem, mas claro que também receberei críticas, é normal. Se pelo menos uma pessoa aprovar a ideia já ficarei satisfeito (especialmente se for um tal de Joseph Blatter). Enfim, aí vai um resumo (não tão resumido assim, eu admito):



CABEÇAS DE CHAVE - Na nova fórmula, as oito principais seleções não participariam da primeira fase, que teria apenas 24 equipes. Com isso, os países que contam com os principais jogadores, aqueles de quem se espera mais em campo, teriam mais tempo para se preparar e descansar seus craques. É injusto? Talvez, mas acreditamos que esses jogadores são também os que mais sofrem com o desgastante calendário, são os que participam das competições mais fortes e disputam títulos até o fim dos campeonatos. Além disso, se as seleções menores perdem em tempo de preparação, ganham em ritmo de jogo e entrosamento (farão duas partidas antes de pegar algum cabeça de chave). Ok, alguém vai lembrar que a grande Itália pagou mico sendo eliminado na fase de grupos este ano, assim como a anfitriã África do Sul. Tudo bem, minha gente, mas não se preocupem porque quando a seleção é ruim ela vai embora cedo do mesmo jeito. Essa fórmula só iria adiar um pouquinho o vexame italiano. Ah, e ainda acentuaria o mico francês, que teria ficado em último numa chave com três seleções, na nova primeira fase, que vocês conhecem agora:





PRIMEIRA FASE - A mudança mais significativa, com o objetivo de diminuir a quantidade de jogos previsivelmente ruins. Sem os oito cabeças de chave, as 24 seleções que sobram seriam divididas em oito grupos de três. Apenas o primeiro colocado se classificaria para a segunda fase, o que tornaria todos os confrontos decisivos e acabaria de vez com o risco de haver um jogo de compadres. Com apenas três jogos por grupo, a primeira etapa cairia de 48 partidas (no modelo atual) para 24. Haveria ainda quatro dias reservados para eventuais jogos de desempate (sabemos que num triangular aumenta a chance de haver igualdade total entre duas equipes). Mesmo que, por uma incrível coincidência, todos os oito grupos precisassem de jogo-extra, a primeira fase terminaria com no máximo 32 confrontos.



SEGUNDA FASE - Entram em campo os oito cabeças de chave, que se juntarão aos oito classificados da primeira fase. E essas 16 seleções seriam divididas não em oito mas em quatro grupos apenas (cada um com dois cabeças de chave e dois países vindos da etapa anterior). Aí é igual ao modelo atual, com três rodadas em cada grupo, num total de 24 jogos (seis por chave).



E para evitar que as seleções mais fortes já cheguem à terceira rodada classificadas (caso confirmem o favoritismo), obrigatoriamente os dois cabeças de chave teriam de se enfrentar na segunda rodada. Assim achamos que é mais difícil haver jogos de compadre na hora decisiva, garantindo mais emoção.



Sairiam dessa fase oito classificados, os dois melhores de cada chave, como na fórmula atual. A diferença, vale lembrar, é que agora são quatro grupos. Ou seja, como você já percebeu, pela nossa sugestão o mata-mata começa nas quartas de final, e não mais nas oitavas.



E a partir desse ponto é tudo como na fórmula atual. Vamos conferir a quantidade de jogos? No pior cenário, a primeira fase teria 32 confrontos (mas pode ter até 24). Com mais 24 da segunda fase, chegamos a 56. Depois teríamos mais quatro das quartas (60), duas semifinais, disputa do terceiro lugar e decisão do título, totalizando 64 jogos, exatamente como hoje em dia. Com a possibilidade de cair até para 56 partidas, se não houver jogos de desempate na primeira fase.

Supremacia européia nas Copas do Mundo

   Em 1934 os quatro primeiros lugares foram de paises europeus - Italia, Tchecoslováquia, Alemanha e Austria.
   Em 1938 três europeus entre os quatro melhores - Italia, Hungria, Brasil e Suécia.
   Em 1950 dois europeus entre os quatro melhores - Uruguai, Brasil, Suécia e Espanha.
   Em 1954 três europeus entre os quatro melhores - Alemanha, Hungria, Austria e Uruguai.
   Em 1958 três europeus entre os quatro melhores - Brasil, Suécia, França e Alemanha.
   Em 1962 dois europeus entre os quatro melhores - Brasil, Tchecoslováquia, Chile e Iugoslávia.
   Em 1966 quatro europeus entre os quatro melhores - Inglaterra, Alemanha, Portugal e União Soviética.
   Em 1970 dois europeus entre os quatro melhores - Brasil, Italia, Alemanha e Uruguai.
   Em 1974 três europeus entre os quatro melhores - Alemanha, Holanda, Polônia e Brasil.
   Em 1978 dois europeus entre os quatro melhores - Argentina, Holanda, Brasil e Italia.
   Em 1982 quatro europeus entre os quatro melhores - Italia, Alemanha, Polônia e França.
   Em 1986 três europeus entre os quatro melhores - Argentina, Alemanha, França e Bélgica.
   Em 1990 três europeus entre os quatro melhores - Alemanha, Argentina, Italia e Inglaterra.
   Em 1994 três europeus entre os quatro melhores - Brasil, Italia, Suécia e Bulgaria.
   Em 1998 três europeus entre os quatro melhores - França, Brasil, Croácia e Holanda.
   Em 2002 dois europeus entre os quatro melhores - Brasil, Alemanha, Turquia e Coréia do Sul.
   Em 2006 quatro europeus entre os quatro melhores - Italia, França, Alemanha e Portugal.
   Em 2010 três europeus entre os quatro melhores - ..., ..., Alemanha e Uruguai.

Chato pra caramba

   O provável técnico da seleção brasileira sai de Murici Ramalho ou Mano Menezes. Um retranqueiro e o outro um adepto das bola alçadas à área.
   Só falta agora a holanda ser a campeã para dizerem que jogava mais feio que a Espanha mas fazia mais gols...
   O futebol que apronta tantas boas também nos proporciona algumas intragáveis!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Um olhar para Copa que se encerra

   Mais uma Copa se vai. E com ela mais uma esperança de gritar que novamente somos campeões. Quantas crianças choraram pela primeira vez e quantos adultos constataram mais uma vez que tudo não passa de uma partida? A verdade é que de uma forma ou de outra a Copa do Mundo é a maior competição do planeta e por isso mexe com a emoção de todos!

 Me decepcionei com um futebol cada vez mais pragmático - ah, essas palavras da moda - que tiraram o "tchan" da festa que é um jogo de futebol. Um jogo que não dura os 90 minutos da partida e sim o jogo que começa muito antes da bola rolar e que não termina com o último apito do juíz. Estou falando daquele frio na barriga, característico de quem sente ansiedade. Isso o pragmatismo selou. Por isso a minha decepção com o futebol que não foi jogado em mais uma Copa do Mundo.

   A média de gols desse mundial que se encerra, com uma final magnífica - pelo menos isso - é, até o termino das semi-finais de apenas 2,22 gols por jogo. Pior que essa média de gols só a da Copa de 1990. Cada vez mais os senhores que norteiam o futebol pelo mundo teimam em sepultar a magia do jogo com o "business" e com a políticagem e, impressionante, o futebol renasce pelo resgate de seus princípios com seus melhores representantes voltando a tona no mapa da bola. Salve o Uruguai da "celeste olímpica" com sua garra e bravura que voltou a uma semi-final depois de 40 anos renegado as memórias de uma geração feliz! Salve a miscigenação que modificou o futebol burocrático que jogava a inconteste Alemanha! Salve Holanda que deu ao mundo grandes craques que, a Copa não consagrou e que, novamente disputará um título! Salve a Espanha que pela primeira vez chega a uma final de Copa e que encanta o mundo há um bom tempo com seu futebol total, jogado pelo chão e não pelo alto, com toques precisos e lançamentos cirurgicos que resultam em belas finalizações! Salve o sepultamento de qualquer "teoria da conspiração" - que eu mesmo propaguei num momento de absoluta descrença relativa a idoniedade do mundial.
  
   Salve o novo campeão do mundo que será conhecido no domingo, dia 11 de julho de 2010, desde já, merecido!
   Salve a Copa do Mundo!
   Salve a ansiedade!
   Que venha 2014.

Copa de 2010 - Alguns números da seleção na Copa

   Foram nove gols marcados em cinco jogos e quatro gols sofridos. Os tentos foram anotados por Luis Fabiano (3), Robinho e Elano (2), Maicon e Juan (1).
  

Mais nomes para a vaga

   O nome do dia é o de Dorival Jr.
   Seu nome começou a ganhar força por seu perfil se encaixar com o discurso de um "novo projeto" para a Copa de 2014, propagado pelo presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. Dorival desconversou quando questionado hoje se aceitaria treinar a seleçaõ brasileira. O técnico santista não quer perder o foco na final da Copa, mas não a do mundo e sim a do Brasil, que tem o Santos na final contra oVitória nos dias 28 de Julho e 04 de Agosto.
   

Amistoso da seleção.

Com agenda de seis amistosos até novembro desse ano (2010), a seleção brasileira irá estreiar um novo "projeto" para a Copa de 2014 contra a seleção americana no dia 10 de agosto de 2010.

Romário na disputa?

Alguns acreditam que Romário entrou na disputa para ser o técnico da seleção brasileira por estar em contato direto com o presidente da CBF na cidade de Johannesburgo.
Romário foi técnico do Vasco. Auxiliou no retorno do América a 1ª divisão do futebol carioca. Conhece futebol. Era marrento. Gostava de farra. Em campo era disciplinado!?
Fato é que Romário pode desbancar Leonardo e assumir como novo técnico da seleção brasileira.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Novo "projeto". A vontade de Ricardo Teixeira.

Mais uma vez a mudança será total. Comissão técnica destituída pelo site da CBF. Funcionários da CBF que serviam a comissão técnica serão realojados - Rodrigo Paiva, assessor de imprensa e Américo Faria.
O novo técnico terá liberdade para escolher o grupo que jogará a Copa de 2014 e deverá fazê-lo já para o amistoso de 10 de agosto, contra os E.U.A. "Se perder tudo que disputar daqui até a Copa de 2014 a CBF vai bancá-lo! O importante é a Copa de 2014", foram palavras do presidente da Confederação Brasileira de Futebol em entrevista ao programa "Bem Amigos" do canal Sportv na noite do dia 05/07/2010.
Questionado se o novo técnico viria de um dos quatro nomes especulados pela imprensa até a noite de ontem (05/07), o mandatário se limitou a responder que o novo técnico terá de concordar com o novo projeto. Os nomes de Luis Felipe Scolari, Mano Menezes, Ricardo Gomes e Leonardo são os mais comentados no ambiente do futebol.

domingo, 4 de julho de 2010

A leitura labial de Dunga e Jorginho no Brasil x Argentina

Eis o leitura labial do jogo entre Brasil x Argentina válido pelas eliminatórias da Copa de 2010 onde Jorginho diz que nós ainda bateríamos palmas para eles e que foi motivo de um post neste blog para explicar a soberba da comissão técnica brasileira. E aí Jorginho, estmaos batendo palmas por terminar a Copa atrás da Argentina... Você tinha razão...